quinta-feira, 25 de março de 2010

A nossa relação com o meio ambiente.

Após todos estes anos em que maltratámos o nosso Planeta, imaginando que era uma fonte inesgotável de recursos de toda a ordem: energéticos, alimentares e que era auto regenerativo tínhamos desculpa pois desconhecia-mos a realidade:agora definitivamente somos CULPADOS.

Culpados pois a economia de alguns fala mais alto que o futuro dos seus próprios descendentes, tal é o egoísmo e a fobia de tentar encontrar a felicidade através da obtenção de bens materiais a qualquer preço.

Como já alguém disse, estamos no Apocalipse e a Natureza dá mostras de que chegámos ao limite: no espaço temporal do Universo o tempo que resta ao Planeta antes de fazer aquilo que já fez várias vezes que é repor o seu equilíbrio estará para breve, pelo menos é o que os estudos científicos apontam: dificilmente, mesmo que as consciências despertassem agora para a realidade e o ser humano invertesse toda a sua atitude, haveria lugar a uma reposição do equilibrio que nos dois últimos séculos se destruiu. A destruição da fauna e da flora é diária e a um ritmo, que passa ao lado dos mais distraídos, que se tornará impossível o retrocesso.

Só uma coisa podemos fazer e é dever de todos nós: fazer com que a catástrofe chegue o mais tarde possível, e isso só com atitudes altruístas e de verdadeira consciência de que a nossa “liberdade” acaba quando colide com a liberdade dos outros.

Nós pescadores desportivos, esqueçam os outros, pois de desportivos não têm nada, temos como dever proteger as espécies que nos dão tanto prazer e nos proporcionam momentos de grande fluxo de adrenalina e bem estar, assim como todo o meio involvente, informar os que não são informados e aqueles que não querem ser, afim de alegarem desconhecer, e denunciar sempre que pescadores, desportivos ou não, forem contra as regras do bom senso (já nem falo em leis), de forma a perpetuarmos estes nossos momentos de lazer o maior tempo possível e quem sabe deixarmos para a próxima geração este legado dos nossos avós.

Que este alerta não caia em saco roto.

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